Numa situação hipotética estabelecemos o seguinte cenário: você vai no supermercado como de costume, entre as coisas da lista de compras, estava lá chocolate. Na verdade, esse tipo de coisa nem se coloca numa lista você só compra por impulsão, mas HIPOTETICAMENTE. Ao dirigir-se a prateleira percebe que ao lado do seu chocolate queridinho, há outro bem mais barato estilo barra premiada do Willy Wonka. Em um primeiro instante você até cogita em levar a nova marca, porém não conhece ninguém de confiança que tenha provado, muito menos uma resenha na internet. Por fim você estende a mão e pega o de sempre, faz a caminhada da vitória até o caixa, orgulhoso de fazer mais uma escolha adulta e responsável, sabendo muito bem as consequências da compra, afinal é o mesmo chocolate que come há mais de 84 anos.
O que quero dizer é que na maior parte das vezes tomamos decisões nos baseando naquilo que é mais seguro, jogamos sempre na nossa zona de conforto. Mas não é porque você está acostumado com algo que seja o certo ou a melhor escolha.
Eu pareço um disco arranhado falando eternamente sobre minha transição para a vida adulta, mas fazer o que? É o que estou vivendo (para alegria de uns e para a minha tristeza). Nessa fase fica bem escancarado que é preciso tomar decisões em todo momento e parece que com o tempo elas tornam-se cada vez mais complicadas.
Depois de decidir ainda tem mais, as famigeradas consequências sendo boas ou más elas são igual louça na pia: sempre tem. A fixa cai, quando as consequências não são a das melhores e te surpreendem com os dois pés na porta, enquanto você está tomando seu cafezinho na sala e pensando como é um ser experiente e sábio. Um minuto de silencio para todas nossas más decisões.
Como disse anteriormente nossos critérios para tomar decisões não são os mais confiáveis. Queremos fazer a melhor escolha, mas nem sabemos se nosso conceito de melhor é o certo.
No meu caso por exemplo, quando acontece algo bom eu compro algo gostoso para comemorar e quando acontece algo ruim eu também compro para me consolar, depois no final do mês eu tenho que viver a base de água por conta das minhas decisões. Exagerei um pouco, mas é para fins pedagógicos.
Se nós não somos o padrão de sabedoria, quem é? Essa é a pergunta do milhão. As respostas certas não se encontram em nós, mas sim em Deus. Enquanto procurarmos respostas e caminhos para seguir por conta própria, vamos bater a cabeça e não é pouco (experiência própria).
Como estive tentando provar com meus argumentos, não estamos preparados para tomar decisões simples (eu pelo menos não estou) quanto mais escolher qual curso fazer, com quem se casar, em quem votar, se casa ou se pega o ônibus ou compra uma goiaba.
A primeira coisa que devemos decidir, antes de decidir, é onde vamos buscar direção. Em nós ou em Deus? Escolher segundo a vontade de Deus nem sempre é fácil, pode nos tirar da nossa zona de conforto e vir de encontro com os nossos medos. Podemos não compreender a princípio, mas é preciso que nos voltemos e busquemos as nossas respostas em Deus. Não só nossos critérios estão deturpados, como nossa visão das circunstâncias e também do mundo. Quando nos atentamos para a Palavra, mudamos nossa forma de ver as coisas e consequentemente como tomamos nossas decisões.
Escolher nunca será fácil, mas já sabemos qual deve ser o primeiro passo: reconhecer nossa incapacidade e recorrer ao Deus que é capaz de tudo, inclusive nos capacitar para enfrentar o mundo e as decisões.
Fotografia: Pixabay
Excelente ponto de vista
muito obrigado
Sucesso e sabedorias em suas decisões!
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